A palavra “resiliência”, segundo o dicionário, em termos físicos, refere-se à capacidade que alguns corpos apresentam de retornar à sua forma original depois de terem sido submetidos a uma deformação. Aplicado à pessoas, o termo pode ser definido como a habilidade de o indivíduo lidar com problemas, de ele adaptar-se às mudanças, superar obstáculos ou resistir à pressão de situações adversas. Não precisa muito mais que isso para concluir que a resiliência no trabalho é uma característica valiosa, não é mesmo?
Quem é do meio corporativo sabe que a dinâmica do mercado, por vezes, é cruel. As empresas enfrentam momentos de crise, precisam demitir ou, então, nem sempre os salários são adequados às responsabilidades e funções e, mesmo, a equipe pode ter seus confrontos internos. Situações como essas, entre muitas outras, levam o profissional a um estado de ansiedade, estresse e exaustão — tanto emocional quanto física . E a resiliência, aqui — como na vida pessoal — é fundamental.
As características de uma pessoa resiliente
Três aspectos são apontados como sinalizadores da presença da resiliência em uma pessoa. Um indivíduo com essa habilidade:
1. Facilidade em aceitar a mudança
O otimismo, obviamente, tem lugar na busca pelo sucesso e, claro, tem ligação com a resiliência — visto que ninguém se dispõe a superar os obstáculos se não acreditar que vai chegar a algum lugar. Entretanto, o que se destaca em pessoas resilientes é que elas possuem visões sobre as situações pelas quais passam, buscando entender quais são os benefícios daquela mudança e assim se comprometendo.
A aceitação da realidade trata-se de livrar-se do sentimento de negação e visualizar os benefícios da situação em suas condições reais, seja individualmente, como profissional; ou como empresa.
2. Visão além do fato – enxergar significado nas coisas
Aqui, pode-se mencionar o talento de aprender com as situações adversas. Uma pessoa resiliente costuma ver um significado, tirar “uma lição” de momentos difíceis. Trata-se de administrar o difícil momento presente focado na existência de um futuro mais bem construído, alicerçado pelo aprendizado na superação dos obstáculos.
3. Capacidade de improvisar
De forma simples e resumida, improvisar refere-se à habilidade de chegar aos objetivos usando o que se tem disponível no momento. Ou seja, não se entregar por conta da falta das ferramentas que seriam as adequadas a serem usadas em uma determinada situação, como a resolução de um problema, por exemplo.
Mencionados três dos principais atributos presentes em indivíduo que apresenta a habilidade tanto de resiliência na vida pessoal quanto de resiliência no trabalho, vale ressaltar que eles precisam funcionar em conjunto. Ou seja, ter apenas uma das características citadas não é o suficiente para ser considerada uma pessoa verdadeiramente resiliente.
A linha entre o fracasso e o sucesso
Para o presidente e CEO da Adaptiv Learning Systems no estado da Pensilvânia (EUA), que cria e fornece programas de treinamento para desenvolver resiliência — Dean Becker, “mais do que a educação, a experiência, a formação, o nível de resiliência determina quem terá sucesso e quem fracassará”. Segundo ele, isso se aplica tanto na ala dos pacientes com câncer e nos Jogos Olímpicos, como também na sala de reuniões.
Quando se desenvolve resiliência no trabalho, aceita-se as mudanças, aprende-se a lidar com elas, a enfrentar e superar as dificuldades, a buscar maneiras de tornar aquilo vantajoso para si e o negócio; bem como se percebe a possibilidade de novos formatos, e se consegue antecipar tendências — importantes aspectos para o crescimento no meio corporativo.
Vale pontuar que existem algumas formas de os gestores estimularem os seus colaboradores a praticarem a resiliência no trabalho, por exemplo o compartilhamento de histórias. Em uma reunião com os funcionários, destacar situações em que a resiliência prevaleceu e foi um aspecto crucial para alcançar os objetivos estabelecidos na ocasião. Como também o compartilhamento do maior número de informações para que as pessoas vejam os benefícios da mudança e comprem a ideia.
A resiliência pode ser aprendida
Todavia, engana-se quem pensa que resiliência é algo concedido apenas por fatores genéticos, por exemplo; ou a quem passa por grandes catástrofes na vida. A resiliência pode, sim, ser aprendida e desenvolvida.
Apostar na utilização de serviços como programas de coaching e treinamentos comportamentais é umas das maneiras tanto de se identificar a propensão a tal habilidade, bem como a aprender a desenvolve-la.
Quem pode ajudar nesse sentido é a JJ Assessoria — especialista no desenvolvimento de pessoas. Navegue pelo site, conheça os serviços que a empresa oferece e inclua a resiliência tanto na sua vida profissional como pessoal, e no meio corporativo em que atua.